Entre o silêncio e a memória: quem somos sem nossa história em Alagoinhas?

Os muros altos do abandono histórico e identitário que cercam tantos equipamentos da cultura de nossa cidade nos revelam uma triste realidade expressa em um dito popular: “Um povo sem memória é um povo sem história”, um povo que, pouco a pouco, esquece de si.

Ao relatar aqui e em vídeos veiculados nas redes sociais fragmentos de nossa história, percebo com tristeza o quanto ainda somos desconhecidos de nós mesmos, e aí surge uma inquietação em mim: onde estão as políticas públicas educacionais na contribuição do conhecer nossas raízes,
na valorização do pertencimento, desenvolvimento e do desejo de preservar nossa história!?

Uma identidade cultural vai muito além de majestosos festejos juninos e celebração da produção de bebidas alcoólicas,
deixando claro que não se trata de ser contra ou a favor, mas de compreender que não podemos exaltar as conquistas do presente enquanto deixamos o passado se perder no esquecimento.

Então, em meio a tantas memórias silenciadas ao longo do caminho, reflito…
quais serão as bases para a construção do futuro de nossa velha Alagoinhas, nova!?

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Psicóloga Empreendedora

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