Um comunicado divulgado pela Faculdade Santíssimo Sacramento, em Alagoinhas (BA), gerou ampla repercussão nas redes sociais nesta semana.
A nota informava que, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), não é permitida a permanência de crianças nas dependências da instituição, medida que, segundo a direção, tem como objetivo “garantir a segurança e o bem-estar de todos, além de manter um ambiente adequado às atividades acadêmicas”.

Reação nas redes sociais
Após a publicação, o comunicado gerou diversos comentários de estudantes e internautas. Parte do público demonstrou insatisfação com a decisão, alegando que a medida poderia representar uma dificuldade adicional para mães que conciliam os estudos com a criação dos filhos.
As manifestações se espalharam principalmente no Instagram, onde usuários classificaram a decisão como “falta de empatia” e “retrocesso”, ressaltando a importância de compreender as diferentes realidades enfrentadas pelos alunos.
Outros comentários destacaram que a instituição, ao adotar a medida, deveria manter o diálogo aberto com a comunidade acadêmica, de modo a evitar interpretações negativas sobre o seu posicionamento.
Nota de esclarecimento da instituição

Diante da repercussão, a Faculdade Santíssimo Sacramento divulgou uma nota de esclarecimento reafirmando seu compromisso com o acolhimento e o diálogo com estudantes e colaboradores.
Segundo a instituição, a medida foi adotada por questões de segurança e adequação dos espaços acadêmicos, projetados para o público adulto, e situações específicas serão analisadas individualmente pela direção.
A nota ainda destacou que “as mães, os pais, os colaboradores e, sobretudo, as crianças continuam sendo parte essencial da história e da comunidade” do Santíssimo Sacramento, que há 85 anos atua com base em princípios cristãos e humanos.
Continuidade do debate
Mesmo após a publicação da nova nota, o tema continuou sendo debatido nas redes sociais, com opiniões divididas entre os que consideram a medida necessária por motivos de segurança e aqueles que entendem que ela poderia ser revista ou flexibilizada em alguns casos.
Até o momento, a faculdade não anunciou mudanças na regra, mas afirmou que está aberta ao diálogo com a comunidade acadêmica para tratar de situações específicas.




