O Dia do Estudante foi criado em 1827, por D. Pedro I, para homenagear os primeiros estudantes de Direito do país. Mas apenas em 1927, no centenário do primeiro curso de Ciências Jurídicas do Brasil, a data foi oficialmente instituída como Dia do Estudante, separando-se do Dia do Advogado, também celebrado em 11 de agosto.
Mas, afinal de contas, o que é ser estudante? Seria apenas estar matriculado em um curso e concluí-lo com uma linda formatura? Sim, claro… porém, podemos ir um pouco além disso.
O ser humano é dotado da capacidade de aprender e apreender informações e formações durante toda a vida. Logo cedo, o andar, o falar, o comer e o ir à escola sozinhos fazem parte dos primeiros processos cognitivos. Aprendemos a utilizar o conhecimento do dia a dia em proveito próprio, como, por exemplo, perceber o prazer de ir sozinho para a escola e encontrar amigos pelo caminho. Para os mais habilidosos, aprender a cozinhar ou tocar um instrumento requer aprimoramento do conhecimento e, por que não, a descoberta de um rumo financeiro.
Mais tarde, já ingressos em um curso técnico ou de graduação, surgem as descobertas de um mundo sem o olhar protetivo — e, às vezes, exigente — dos pais, o que desperta o desejo de desbravar novos caminhos e influências, de se encaixar e engajar. Experimentar, nada mais é, do que estudar.
Independentemente do grau de escolaridade, a aquisição de conhecimentos nos torna mais independentes e nos apresenta inúmeras opções de trabalho, relacionamentos, caminhos e escolhas que sempre estarão pautadas no que vivenciamos, aprendemos e estudamos.
Segundo um ditado africano que aprendi com meu amigo Rai Cavalher: “Mesmo que a árvore caia, se a raiz estiver viva, ela brotará.”
O Dia do Estudante pode até ser 11 de agosto, mas todo dia é dia de aprender — e o que fazemos com isso é o que definirá nossas vidas.